Na rua passa um ônibus,
Pessoas e tempo
Não é só um, mas vários
Como demoram tanto
Vem e vão
Um
Esse
Outro
De novo
Mais um
E nada daquele
Expectativa num lado
N’outro o frio corrente
Para onde vai essa gente
Triste do ponto lotado?
Ali vem ele!
O livro pregou
Seus olhos
Veio em vão
E o tempo passa
Chegou mais um agora!
Embarque pronto
Um conhecido me aparece
E o quanto assunto
Quanta demora
A porta fechou, partiu
Maldito! Poderia ter vindo antes
Ou nunca ter surgido na vida
Não conseguiu explicar
Agora não camarada
Fica pra depois
Essa conversa fiada
a saudade
E torna a esperar
Pra casa
Quase todos servem
Mas tem que ser nesse
Voltou depois de tanto tempo
De novo
O fim da agonia
Passou batido
e lotado
Ele não agüenta
Se joga no primeiro que surgiu depois
Era Lapa-Conceição e morreu na horinha
segunda-feira, 4 de maio de 2009
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